Prezados Amigos e Conhecidos,
Bom Dia!
INTRODUÇÃO:
Augusto Comte não somente inventou o Nome SOCIOLOGIA como também percebeu e não inventou Leis Naturais para representar uma ciência que nos favorece sugestões de governar no Presente para melhor definir Futuro de um Povo em Sociedade. Mais tarde percebeu Leis Naturais do Comportamento Individual Humano – Ciência da Construção ou Psicologia Científica – fica para outra oportunidade. Mas podeão se desejar conhecê-la, entre nos Links abaixo, lendo primeiramente o ANEXO VI - A CHAVE DO LÉXICO DE AUGUSTO COMTE (Ângelo Torres)..........pagina 329
e outro do Discípulo Direto de Augusto Comte – Pierre Laffitte.
Segue uma visão geral da Doutrina Positivista e depois uma exposição sobre Ciência Sociologia Positiva ou Científica. Científica, pois possui Leis Naturais como a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química, a Biologia e etc. Ela é uma ciência conhecida hoje em dia com a conotação de exata. Desconhecida da maioria dos intelectuais de hoje em dia.
Não é vergonha não saber, o pior é omitir.
https://www.google.com.br/#q=www.doutrinadahumanidade.com
http://www.doutrinadahumanidade.com/
http://www.doutrinadahumanidade.com/sociolog.htm
http://www.doutrinadahumanidade.com/artigos/ciencia_sociologia_positiva.htm
http://www.doutrinadahumanidade.com/
http://www.doutrinadahumanidade.com/sociolog.htm
http://www.doutrinadahumanidade.com/artigos/ciencia_sociologia_positiva.htm
As Leis da Fatalidade Suprema que faz parte da Ciência da Sociologia Positiva podem ser encontradas em:
http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2013/01/em-teste-sinopse-das-15-leis-naturais.html
http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/augusto_comte_para_todos_viii.pdf
Meu CV
http://palacazgrandesartigos.blogspot.com.br/2014/08/curriculum-vitae.html
Artigos de Minha autoria e de Terceiros de Elevada Relevância.
http://palacazgrandesartigos.blogspot.com.br/2014/04/listagem-dos-temas-contidos-no-blog.html
http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2013/01/em-teste-sinopse-das-15-leis-naturais.html
http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/augusto_comte_para_todos_viii.pdf
Meu CV
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Atenciosamente, desejo a todos,
Saúde, com respeito e fraternidade,
Paulo Augusto Lacaz
Saúde, com respeito e fraternidade,
Paulo Augusto Lacaz
A CIÊNCIA SOCIOLOGIA POSITIVA
A Ciência Sociologia
Positiva expressa as Leis Filosóficas Naturais da Organização e do
Desenvolvimento da Sociedade.
O Método é a Filiação
Histórica.
Podemos apresentar
resumidamente as sete teorias que compõem esta Ciência.
1º) Teoria
da Propriedade – Poder Material.
2º) Teoria
da Família – Poder Moral Positivo
3º) Teoria
do Idioma - Poder Intelectual.
4º) Teoria
da Sociedade – Governo Temporal / Governo Psicológico ou Sacerdotal
5º) Teoria
do Fetichismo – Organização da Situação Inicial da Sociedade
6º) Teoria
da Teocracia – Organização da Situação Provisória.
7º) Transição Ocidental – Greca – Romana –
Medieval e Moderna,
caminhando para a SOCIETOCRACIA e finalmente para SOCIOCRACIA.
caminhando para a SOCIETOCRACIA e finalmente para SOCIOCRACIA.
Estas
Sete Teorias fazem parte do Curso de Sociologia Positiva.
A Ciência
Social, isto é, a Sociologia Positiva, compõe-se de duas partes: uma que
constrói a Teoria da Ordem – A Sociologia
Estática, e a outra, que desenvolve a Teoria do Progresso - A Sociologia Dinâmica.
Estas Leis
Naturais Estáticas e Dinâmicas, explicam o consensus e a evolução em toda a
Sociedade.
O Método
utilizado pela Ciência Sociologia Positiva, além dos das ciências que a
precedem (Matemática, Astronomia, Física, Química e Biologia) e que ela deve utilizar: como a indução, a dedução, a observação, a
experimentação e a comparação, respectivamente; ela introduz o Método da Filiação Histórica. Desta forma a
Sociologia Positiva tira partido do método subjetivo, para sua própria
coordenação, a fim de instituir as questões propícias e eliminar todas que
forem ociosas.
Por isso, as
observações diretas, os materiais
concretos de toda sorte, recolhidos pela história, de todos os povos e o conhecimento geográfico da Terra, formam a
base especial, isto é, o substractum
indispensável de todas as suas concepções.
Desta forma
poderemos caracterizar de maneira definitiva, a
verdadeira diferença específica que existe, sob o aspecto lógico entre a
filosofia materialista e a Filosofia Positiva, ou de forma mais geral, entre as
duas Sínteses, Objetiva e Subjetiva. Comparando estes dois enfoques, pode-se
magnificamente julgar quem construiu a
Ciência Social Positiva – Sociologia Positiva, se o materialismo, se o
Positivismo; e, ao mesmo tempo, se o repertório de fatos publicados, pelos
registradores de fatos, que nada mais é,
a bem da verdade, que o seu conteúdo concreto objetivo, é um manual etnológico,
muito interessante e preciso, que jamais substituirá, sob qualquer ponto de vista,
a principal criação de Augusto Comte.
Não há
dúvida que a escolha dos dados etnográfico, antropológicos, zoológicos,
botânicos, cosmológicos, geográficos, climáticos e etc. tem uma importância
fundamental em
Sociologia Positiva , pois neles se encontram o substrato
inevitável das observações e das construções abstratas, as únicas que podem
caracterizar a Ciência. Mas temos absoluta certeza, que a soma dos documentos
concretos, analisados por Augusto Comte, acumulados em sua mente privilegiada,
antes de se entregar às meditações sociológicas, na procura das Leis Naturais
Abstratas Sociológicas, isto é, científicas, embora nada reclamadas deste
esforço, mais profundo e superior que o autor de muitos trabalhos ditos de
Sociologia, como meros importantes relatos e de fatos segundo a
etnografia.
Para os
materialistas, a Ciência Sociologia, a não Positiva, é uma coleção de
impressões, cujo objeto, se move e muda sem cessar; por isso, jamais estará
acabada. São simples catálogos de fatos, sem nenhuma ligação racional, e sem a
necessária concepção das relações que eles
entre si apresentam; ou de suas Leis Naturais, por isso, jamais abrangerá todos
os fenômenos, que se multiplicam ao infinito, sem poder esgotar sua evolução;
concepção esta dos materialistas.
Os filósofos
materialistas, não possuem a verdadeira inteligência científica, não
compreendem as condições lógicas dos problemas da instituição da Ciência Social
Positiva, confundindo, o abstrato com o concreto.
Vamos ao
esclarecimento das duas Sociologias : a Estática e a Dinâmica Positivas ou
Científicas.
Sociologia Estática Positiva:
Pelo ponto de
vista estático, a Sociologia Positiva
estuda as partes essenciais do organismo coletivo, das instituições
básicas e dos órgãos fundamentais, que
servem de sustentáculo a existência Social:
O Idioma, A
Família, O Trabalho, A Produção, O Salário, O Capital, A Propriedade, O Governo
Temporal ou Político e o Governo Sacerdotal ou Espiritual ou do CULTO.
O Indivíduo não
é social, mesmo com suas amizades; será tratado, na Ciência Moral Teórica
Positiva ou Psicologia Positiva ou Científica, que tem uma interação muito
grande com a Sociologia e a Biologia. A Ciência Moral Teórica Positiva pode ser
estudada no Livro do mesmo nome de autoria de P. A. Lacaz. E em outro livro do
Autor Pierre Laffitte, discípulo direto de Augusto Comte.
A natureza
somática do Homem, sua constituição biológica, que exige uma renovação contínua
de seus nutrientes, por meio da nutrição, que somente pode ser realizada pelos
líquidos e pelos sólidos, sem falar da respiração ou nutrição gasosa; impõe
como necessidade social, primordial e inelutável, a acomodação do meio
cosmológico ou político, a esta necessidade fundamental, pelo trabalho ou pela
Indústria (trabalho coletivo).
Se o sustento
pudesse ser efetuado, apenas pela respiração, esta atuação tão complicada do
Homem sobre o Planeta Terra, para adaptá-lo ao seu uso, seria absolutamente
inútil e não seria sem dúvida tido
início. Mas como nunca foi; todo o trabalho efetivo comporta três fases
sucessivas: A Produção, A Conservação e a Transmissão. A questão econômica da
formação e apropriação do Capital resulta inteiramente de nossa constituição
individual, e é a primeira que a Sociologia Positiva, deve tratar.
A
Sociologia Positiva resolve por considerações relativas ao Mundo, que fornece
as matérias primas próprias, para satisfazer nossas necessidades materiais, e
por outro lado a Humanidade, da qual provém
os Agentes de Produção.
Augusto Comte
percebeu e concluiu que existem duas Leis Filosóficas Naturais, que determinam à dupla
influência do Homem e da Natureza, sobre os fenômenos econômicos.
1)
Qualquer indivíduo pode produzir mais do que consome.
2) Os produtos
são suscetíveis de durar mais tempo do que o necessário para serem
substituídos.
São estas duas
disposições fundamentais que, permitindo economizar, asseguram a formação do Capital.
Isto quer dizer
que o excedente da produção sobre o consumo, realizável por uma geração, que
pode ser acumulado e transmitido às gerações seguintes. Isto tem permitido à
sociedade dispensar alguns de seus membros da produção material imediata, e
favorecer o advento de uma Classe Contemplativa, voltada à cultura Intelectual,
que se não tivesse tido ação, nenhum sério progresso teria sido possível, pela
Humanidade.
Assim, quando
ocorre a formação do Capital, logo nasce a questão da apropriação ou da
propriedade; de acordo com a dupla consideração da natureza, essencialmente
coletiva, de toda produção, que deve por isso mesmo, sempre conservar um destino social; e da
necessidade de uma Atribuição Pessoal do Capital (Produtos e Instrumentos),
para melhor gestão da riqueza, e para a independência necessária, dos agentes
de produção ou do Homem. (1) – O Positivismo e a Economia Política – Pierre
Laffitte. Vol. 1 Paris 1876.
A questão do Trabalho pode então ser resumida de acordo com as duas
formulas gerais:
1) A geração
atual recebe das gerações que a precederam, para poder satisfazer suas
necessidades ou suas condições de existência, um Capital, que deve ser
transmitido às gerações seguintes, depois de ser incrementado
2) O Capital
tem que ter a sua origem e seu destino no Social, conservando uma proporção
pessoal, necessária para ser empregada com independência ao serviço da
sociedade.
A Ciência
social, ou Sociologia Positiva, estabelece que A Propriedade, não é nem do
Direito Divino e nem do Direito Metafísico, jus uti et abutendi; mas deveria ser: Jus utendi, fruendi et abutendi re sua quatenus juris ratio patitur,
que é a definição dada pelo Direito Romano à Propriedade. (O Direito de usar,
de gozar e de abusar de coisa própria, até onde a razão do Direito suportar.);
que tem um caráter relativo, e que apresenta uma função social, um cargo
pessoal, cujo exercício se acha subordinado ao interesse geral ou Público.
Augusto Comte, Política Positiva – Vol. II – O Positivismo e a Economia
Política.
Antes de exigir
os nossos direitos, devemos cumprir os nossos DEVERES.
Assim se
expressou Augusto Comte, com relação ao direito e ao Dever:
“Ninguém
possui outro Direito, se não, de fazer sempre, o seu Dever”.
“Temos que
substituir os Direitos Divinos e os Direitos Humanos, por Deveres Universais”
“A
discussão dos Direitos, nós
substituiremos pela fácil Determinação dos Deveres”
Quanto a
Família, não há dúvida, que é uma instituição espontânea, imposta pela natureza
do homem. Com há necessidade de se reproduzir, assegurando a perenidade da
espécie, o homem aproxima-se da Mulher e funda essa associação elementar, que
se torna o ponto de partida, dos mais vastos agrupamentos sociais e da
constituição da própria Humanidade.
Determinado por
impulso animal, o instinto sexual, isto é, a aproximação do homem da Mulher, é
a princípio mantida pelo pendor de criar filhos, ou pelo instinto educador, e
em seguida pelo desenvolvimento de um sentimento mais nobre, o apego, amor
entre seres locados em um mesmo plano,
mas jamais iguais – amigos, os irmãos e os casais de par andrógeno, que
vêm consolidar e embelezar a união primitiva. Devido ao egoísmo humano
atualmente existente, a Mulher sabendo que pode abusar do prazer do sexo, se
entrega sem o mínimo pudor para qualquer homem; não com vista à procriação, e
sim pelo prazer do gozo, sem a mínima
vontade de constituir Família e ter o grande prazer de ter Amor pelo seu
companheiro e este vise versa.
Estamos
voltando a promiscuidade, que deu origem ao nascimento das Famílias; no entanto
ainda muitas cepas conservam, as suas
tradições, que no passado lutaram por diferentes maneiras, para fugir da
poligamia à monogamia, caracterizada no Ocidente, onde a Família, fez aparecer
as mais altas aptidões morais de nossa espécie; o devotamento dos pais para com
os filhos, e a veneração destes aos ascendentes.
Em tais
condições, a associação já não tem somente por finalidade disciplinar e de
somente procriação, mas objetiva o
aperfeiçoamento recíproco dos cônjuges; e sua cooperação, cada vez mais intima
e voluntária, para educação dos seus descendentes.
É a união harmônica de
dois sexos, em que o homem representa a força e o comando e a Mulher a influencia moral e a persuasão.
Vide artigo A Mulher, de P. A. Lacaz, que esclarece esta harmonia, sem tirar o
poder político e material da Mulher. http://www.doutrinadahumanidade.com/doutrinapositivista/artigos/a_mulher.htm
“Esta verdadeira unidade sociológica, que
prepara uns e outros para a vida pública, pelo desenvolvimento das afeições
desinteressadas, dos sacrifícios recíprocos e dos Deveres livremente cumpridos”.
.
O Idioma,
como meio indispensável de comunicação, para auxiliar a convergência das
exigidas operações econômicas e domésticas; sendo assim o complemento especial
das duas instituições fundamentais, que acabamos de indicar. Já verificadas
entre os animais, torna-se destaque, nas principais associações humanas. A importância de seu destino sentimental,
intelectual e de ação ou coletivo, não pode ser contestado: é uma das
principais instituições de nossa espécie, e a que mais contribuiu para a sua
preponderância e advento.
Assim, as
Famílias providas dos produtos necessários à própria existência e dos meios de
troca de impressões, tendem espontaneamente, a grupar-se em sociedades, cada vez mais extensas;
guerreiras ou industriais, consoantes aos tempos e necessidades, ao estado nômade ou
sedentário, etc. E logo em seguida, formar a tribo, depois a vila, depois a
cidade e por fim a nação, cuja existência e convergência, dispensáveis, para
atingir o almejado fim comum; necessitam a coordenação dos esforços, de uma
organização política, ou em uma única palavra, de um Governo, isto é, reação
geral, de um centro, sobre todas as partes, que compõem o organismo social.
Ora
esta diretriz influente, pode
exercer-se, sobre os ,interesses materiais imediatos, e impor-se às vontades
pela força, obtendo uma convergência obrigatória pelo comando – isto é o
Governo, propriamente dito – sendo ele Temporal ou Político - A Lei; ou então
dirigir-se a Inteligência, às Opiniões e aos Sentimentos; pelo conselho, pela
demonstração científica e pala
persuasão, para chegar à modificar indiretamente os Atos: é
a Influencia Espiritual, suscetível
de uma projeção bem mais extensa, podendo mesmo abarcar a generalidade
do gênero humano.
É bom
lembrar que o Estado, tem na verdade, uma competência limitada aos grupos
materiais, sempre forçosamente
restritos, ao passo que, pela mesma fé, Igreja, pode compreender um
numero considerável de Estados, ou mesmo todos, se a crença for comum
a da Filosofia Positiva, sendo real, e por conseguinte, suscetível de
universalidade.
Assim,
embora muito sumária esta noção das Instituições Elementares, de qualquer
sociedade, vai no entanto nos permitir dar uma idéia bem geral do que é mister
entender por existência social.
Para isso, cumpri
conceber à nossa espécie, este grande ser coletivo, que se chama HUMANIDADE, -
isto é, o conjunto dos Seres convergentes, do Passado, do Futuro e do Presente,
que concorreram, concorrerão e concorrem, para o Bem Estar Social, da Ordem que
nos domina; como sendo do mesmo modo, que cada um dos indivíduos, que a
compõem, mas em grau muito mais pronunciado; dirigido pelo sentimento,
esclarecido pela inteligência e sustentado pela atividade. Realizado por
intermédio de três elementos espontâneos e essenciais, de toda Ordem Social,
aqui colocamos, de acordo com o grau de sua dignidade decrescente, e de sua
Independência crescente: O Sexo Feminino ou as Mulheres; a classe contemplativa
ou Sacerdotal; e finalmente a Força Prática, esta última compreendendo todos os
homens que exercem qualquer ação sobre o Mundo, como diretores ou como
Executores.
Esta
Força ativa se decompõe em Concentrada e Dispersa, segundo resulta da riqueza,
ou dos números dos possuidores do capital (Instrumentos, Imóveis e Numerários)
dos Patronais, ou dos Proletários.
Os Patronais
e os Proletários desenvolvem especialmente o impulso prático, com a
personalidade que supõe a ambos sua principal energia. Os Patronais devem
dirigir as reações sociais, que eleva e enobrece cada vez mais o trabalho
individual, e ainda representam a Continuidade. Já os Proletários representam a
solidariedade, pois os tesouros materiais que os ricos possuem, e que a
sociedade em definitivo deixa em suas mãos, provem de um longo acúmulo; de
sorte que o trabalho manual, só atinge a sua inteira consagração, quando
efetuado em prol do Bem Comum.
Portanto,
todo poder prático emana dos detentores do Capital, ou se desejarmos, dos
Patronais; donos das reservas de alimentos indispensáveis à existência regular
da sociedade, cuja principal eficácia, resulta de sua concentração.
É assim, que
a propriedade material se reconhece como sendo, a condição fundamental da
atividade contínua de nossa espécie, e a base indireta dos nossos mais
eminentes progressos.
Quanto ao
segundo elemento prático, o Proletariado, sem o qual o primeiro não teria razão
de existir, constitui o lastro necessário de qualquer civilização.
Além de sua
função indireta e indispensável a Produção, só pode adquirir influencia social
pela União e pela Unidade, tendendo diretamente à desenvolver os melhores
instintos de nossa natureza.
Por outro
lado, sua própria situação social, o faz continuamente atentar nas regras morais de uma organização,
cujas menores perturbações, ele suporta de modo mais especial; e naturalmente
livre da responsabilidade, e das preocupações que o exercício de qualquer
comando determina; tornando-se muito apropriado para chamar todos os poderes,
teóricos ou práticos; sacerdócios ou patronais às obrigações reais de seu
destino social. A Ação da Mulher, no
seio da Família ou da Sociedade, é a melhor prova deste papel da Opinião.
Assim
podemos dizer que a ação mais elevada dos
quatro elementos fundamentais da
Associação Humana - As MULHERES, ou a Influencia Moral; o Poder religioso ou
Espiritual; o Poder Material ou Patriciado; e finalmente o Poder da
Fiscalização Geral emanada pelo Proletariado – Ação que se exerce pelo emprego das Instituições Fundamentais
precedentemente descritas – A Propriedade, A Família, o Governo e a Religião. –
que devem chegar à constituir, para Toda a Humanidade, uma Providencia
Sistemática, consciente e precavida, tendendo a melhorar indefinidamente sua
natureza e sua situação.
A Providencia Feminina que deve
sempre dominar o surto moral, já predispõe a sentir a continuidade e a
solidariedade social, dirigindo a Educação dos Sentimentos, no seio da Família. Em seguida, a Ação sacerdotal,
faz apreciar sistematicamente a Natureza
e o Destino da Humanidade, de que fazemos parte, ensinando-nos os
conhecimentos sobre a ordem real, da qual ela é um dos elementos mais importantes.
Enfim caímos, sob a preponderância direta e
perpétua da providencia material, que nos
inicia na vida prática, cujas
reações afetivas e especulativas,
complementam nosso preparo, e cujas
reais exigências despertam o nosso valor e a nossa atuação definitiva. (Catecismo
Positivista)
Para
ainda fixar melhor esta noção geral da intima constituição da sociedade, cumpre
observar, que seus dois elementos, mais
importantes - O Poder Espiritual,
O Sacerdócio que Aconselha, e o Poder Temporal, O Patriciado que Comanda –
formam, por si sós, duas classes distintas, representando as Mulheres e os
Proletários, base comum de toda a População.
Da
Classe Teórica, que entre as tribos primitivas, ainda é representada pelos
velhos, emanam a educação sistemática, e em seguida, a ação consultiva, sobre
toda a vida real, a fim de ligar cada indivíduo à harmonia que a vida predispõe
a desprezar.
É
pela Instituição do Idioma, que o Sacerdócio pode assim repartir os bens
espirituais, dos quais é depositário e guardião.
Quanto
ao Patriciado ou Patronal, que conserva para o serviço da Humanidade (não pode
haver outro motivo real nem legítimo para esta apropriação) os tesouros
materiais acumulados pelos trabalhos seculares dos homens; sua função é mantê-los,
aumentá-los e reparti-los, suprindo de acordo com as leis filosóficas das
combinações de existência, junto a cada produtor, os materiais que consome com
sua subsistência; e os instrumentos necessários ao preenchimento de sua função.
– Catecismo Positivista -
Qualquer
organismo social, por mais considerável que seja, apresenta necessariamente, sempre e por toda parte, os
elementos fundamentais, que acabamos de indicar, isto é, se recorremos, para maior precisão, a
expressão biológica, diremos como tecidos fundamentais, as Mulheres e os
Proletários; como órgãos especiais o Patriciado e o Sacerdócio; e como
aparelhos mais gerais, de direção e ligação, a Família, A Cidade, O Município,
O Estado, A Federação e A Igreja ou Templo.
O
Consensus Social será mantido, por este último Sistema, o único que pode garantir o
funcionamento regular da Vida Material,
Intelectual e Moral; e a suficiente harmonia do Gran Ser – Família, Pátria e
Humanidade, ou seja deste imenso organismo coletivo que a Humanidade
representa.
Desta
forma, muito resumidamente apresentamos, em conjunto, o Estado Estático da Existência
Social, ou a Teoria da Ordem. Seria absolutamente irrisório, querer julgar por
estas poucas linhas, que aqui consagramos a Estática Social, a instituição
desta grande ciência, da qual só se pode obter uma exata noção, ao se meditar a exposição magistral , que Augusto Comte fez
, no Segundo Volume de seu Sistema de Política Positiva.
Sociologia
Dinâmica Positiva:
Quanto ao seu Estado Dinâmico, isto é,
quanto ao seu desenvolvimento ou
evolução, que consiste na sucessão das modificações correlativas e fixas, que
sofrem os elementos sociais, e as instituições essenciais, em seu movimento espontâneo,
entre os limites de variabilidade, que a Ciência Sociologia reconheceu
pertencer à existência coletiva.
Todas as observações que se pode realizar
sobre os diferentes grupos humanos, evoluindo através dos tempos, estabeleceram-se
a existência de uma mudança continua, no estado das diversas Estruturas das
Camadas Sociais e das Instituições Maternas e das Mídias, que servem para
promover as suas Ações; tendo incessantemente variado, consoante aos tempos e
lugares; a condição do Proletariado, do Patronal, do Sacerdócio e das Mulheres;
o Caráter da Propriedade, a Forma da Distribuição da Riqueza, da Família, do
Idioma, da Organização da Cidade, do Município, do Estado, da Federação e da
Igreja, e esta última, em função de sua Doutrina.
O que caracteriza a Filosofia
Positiva, como a glória do seu fundador, é ter encontrado e estabelecido, por
demonstração, as Leis Filosóficas Naturais
destas Variações, ou a Fixidez de suas sucessões, de acordo com a relação
constante, que as ligam ao desenvolvimento dos três principais atributos de
nossa natureza psíquica – O Sentimento, a Inteligência e a Atividade; isto é,
de nossa “Alma” ou Psique ou Mente.
Todas as mutações sociais, assim
observadas, dependem, com efeito, da evolução destes elementos primários, acima
indicados, e de todas as manifestações coletivas, que são regidas por Leis
Naturais Fundamentais, da Filosofia Primeira ou Leis da Fatalidade Suprema, que
são 15 Leis*; as Leis Naturais da Filosofia Segunda – Leis Naturais de cada uma
das 7 Ciências Positivas – Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia,
Sociologia Positiva e Moral Positiva**, com suas respectivas aplicações
tecnológicas, conhecidas dos positivistas, como Filosofia Terceira. Vide
detalhe sobre estas Leis Naturais, nos Livros de minha autoria – “Manobre Você Mesmo Seu Destino”
e “Augusto
Comte Para Todos”. (*) http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2013/01/em-teste-sinopse-das-15-leis-naturais.html
VERSÃO MAIS DETALHADA
SOCIOLOGIA
POSITIVA ou CIENTÍFICA
Índice
A
SOCIOLOGIA
POSITIVA ou CIENTÍFICA
1. A antropologia é fundamentalmente multicultural. Os primeiros estudos antropológicos analisavam povos e culturas não ocidentais, porém seu trabalho atual concentra-se, em grande parte, nas modernas culturas ocidentais (as aglomerações urbanas e a sociedade industrial). Os antropólogos consideram primordial realizar trabalhos de campo e dão especial importância às experiências de primeira mão e, por isso, participam de atividades, costumes e tradições da sociedade.
A antropologia surgiu como campo diferenciado de estudo em meados do século XIX. Nos Estados Unidos, o fundador desta disciplina foi Lewis Henry Morgan, que pesquisou em profundidade a organização social da confederação iroquesa. Na Europa, seu fundador foi Sir Edward Burnett Tylor, que construiu uma teoria sobre a evolução humana que atribuía especial atenção às origens da religião. Tylor, Morgan e seus contemporâneos ressaltaram a racionalidade das culturas humanas e argumentaram que, em todas as partes, a cultura humana evoluía para formas mais complexas e desenvolvidas. Bronislaw Kasper Malinowski, fundador da escola funcionalista de antropologia, afirmava que as organizações humanas deviam ser examinadas no contexto de sua cultura.
VERSÃO MAIS DETALHADA
A
CIÊNCIA
POSITIVA ou CIENTÍFICA
Com Base no:
Sistema de Filosofia
Positiva - Volume
IV, V e VI
Sistema de Política
Positiva* - Volume II e III
Augusto Comte ; obras escritas entre 1830 (41) - 1854 (65)
*Tratado de
Sociologia Positiva
Adaptado
& Aprimorado
por
Luis Lagarrigue 137 - 1926 // Alfredo de Moraes Filho 149 – 1938
// e P. A. Lacaz 225 - 2014
Índice
A
Ciência
Sociologia
Positiva ou Científica
1) Objeto, Posição Enciclopédica e Plano da Sociologia Positiva.
1.1
- Objetos da Sociologia Positiva
1.1.1
- Noção Precisa de Lei
1.1.2
- Duas Sortes de Leis - Sucessão
/ Semelhança
1.1.3
- Duas Noções Fundamentais: Colaboração e Evolução
1.2 - Posição Enciclopédica
1.2.1- Preparo
do surto do Espirito (INTELIGÊNCIA) Positivo em Sociedade, desde a
Antiguidade até Montesquieu – Condorcet - Turgot e os
Economistas
1.2.2 - Fundação da Sociologia Positiva por Augusto
Comte.
1..3 - Plano da Sociologia Positiva.
1.3.1
- Caracteres que o Espirito Positivo imprime à Sociologia.
1.3.1.1 -
Estudos por comparação com a
Teologia e a Metafísica . Os caracteres que o Espirito Positivo
Imprime aos Estudos Sociológicos.
1.3.1.2 - Conceitos da
Subordinação da Imaginação à Observação.
1.3.1.2
- Substituição do Absoluto pelo
Relativo.
1.4
- Algumas definições necessárias.
1.5
- Resumo Histórico da Sociologia.
1.6
- Métodos de Investigação
Usados em Sociologia
1.6.1
- Noção de Liberdade
1.6.2
- Estudo do Método e da Doutrina
1.6.2.1
- Apanhado do Método usado nas Ciências
1.6.3
- Estudo da Lógica usado na Ciência Sociologia
1.6.3.1
- Método Fictício - Moisés, Numa, Solon e Jeanne D’ Arc
1.6.3.2
- Método Abstrato - Rousseau e Marx
1.6.3.3-
Método
POSITIVO - Montesquieu -Condorcet - Augusto
Comte
2) Introdução -
2.1
- O Materialismo Sociológico -
2.2
- A Sociologia Positiva --
O Método Positivo e os Fenômenos Sociais - O Método na
Estática Social - O Método na Dinâmica Social - A Fundação
da Sociologia Estática - Os
Precursores da Sociologia Positiva . A Criação da Sociologia
Positiva.
3) Resumo da Teoria Biológica
da Natureza Humana
3.1 - Introito
3.2 - Instintos Egoístas
3.3 - Instintos Altruístas
3.4 - Laços com o Mundo Exterior
3.5 - Inteligência
3.6 - Caráter
3.7 - Construção do Sistema Nervoso
3.7.1
- Sistema Nervoso de Afeiçoamento
3.7.2
- Relações do Cérebro com o Corpo
3.7.3
- Harmonia Vital
4) Estática Social Positiva
4.1
- Teoria da Propriedade - Força Material
4.1.1 - O Trabalho
4.1.1.1)
Primeira Lei da Economia
4.1.1.2)
Importância Social das Necessidades
Materiais
4.1.1.3)
Influencia do Trabalho sobre a Inteligência
4.1.1.4)
Caráter Social do Trabalho
4.1.1.5) “Gratuidade do Trabalho”
4.1.1.6)
“Gratuidade do Salário”
4.1.2
- O Capital
4.1.2.1) Segunda
Lei da Economia
4.1.2.2)
Composição do Capital
4.1.2.3)
Transmissão dos Capitais
4.1.2.4)
Doação
4.1.2.5)
Troca
4.1.2.6)
Instituição da Moeda
4.1.2.7)
Herança
4.1.2.8)
Conquista
4.1.3)
A Indústria -PRODUÇÃO
4.1.3.1)
Introdução
4.1.3.2)
Classificação do Proletariado
4.1.3.3)
Funções Sociais da Propriedade
4.1.3.3.1)
Função de Conservar o Capital
` 4.1.3.3.2)
Funções de Repartir as Provisões
4.1.3.3.3)
Sanção do Concurso Social
4.1.3.4)
Composição do Salário
4.1.3.5)
Função de Administrar o Capital
4.1.3.6)
Classificação da Indústria
4.1.3.6.1) Agricultura
4.1.3.6.2) Fabricação
4.1.3.6.3) Comércio
4.1.3.6.4) Serviço
4.1.3.6.5) Banco
4.1.3.6.6
- Organização da Indústria –
4.1.3.6.7 -
RESULTADO
4.1.4
) O Salário
4.2) Teoria da Sociabilidade
4.2.1)
Lei Fundamental da Sociabilidade
4.2.2)
Forças Sociais
4.2.3)
Sociabilidade Doméstica
4.2.3.1)
Organização Familiar - Força Moral
4.2.3.2)
Condições da Família
4.2.3.3)
Linguagem
4.2.3.4)
Bases Materiais da Família
4.2.4)
Sociabilidade Nacional
4.2.4.1)
Sociedades das Famílias
4.2.4.2) Governo Político
4.2.4.3) Poder Espiritual
4.2.4.4) Território Nacional
4.2.4.5)
Nacionalidades
4.2.4.6)
Relações Internacionais
4.2.4.7)
Classes Sociais
4.2.4.8) Eleições dos Governos
4.2.4.9)
Mérito Pessoal
4.2.5)
Sociabilidade Universal
4.2.5.1) Harmonia Doméstica
4.2.5.2) Harmonia Nacional
4.2.5.3) Harmonia Internacional
4.2.5.4)
Existência Coletiva
4.2.5..5) Organização Universal
4.2..5.6) Governo Universal
4.2..5.7)
Subordinação da Família à Pátria e a Humanidade
4.2..5.8
) Subordinação da Pátria a Humanidade
4.2..5.9)
Doutrina
4.3) Teoria da Sociedade ou do Organismo Social -
Governo 4.4) Temporal e Governo Espiritual Positivo.
4.5)
Teoria da Existência Social
5 - Dinâmica Social Positiva
5.1)
A Evolução da História da Humanidade - As Leis da Evolução Humana
.5.1.1)
A Fetichocracia -
5.1.1)
Condições Teóricas do Fetichismo
5.1.2)
Linguagem
5.1.3) Atividade Educativa do Fetichismo
5.1.4)
Atividade Política do Fetichismo
5.1.5) Atividade Industrial do Fetichismo
5.1.2) A
Teocracia
5.1.2.1) Condições Teóricas da Teocracia
5.1.2.2) Condições Práticas da Teocracia
5.1.2.3) Influencia Educativa
5.1.2.4) Influencia Industrial
5.2)
A Transição Ocidental
5.2.1)
Elaboração Grega-
5.2.2)
Incorporação Romana
5.2.3)
Regimen Católico Feudal
5.2.3.1) Preparação do Regime
Católico Feudal Século I ,II ,III e IV
5.2..3.2)
Primeiro Período da Idade Média Século VI e VII
5.2.3.3) Reforma Islâmica -VII
5.2.3.4) Segundo Período da Idade Média - Século
VIII,IX e X
5.2.3.4.1) Condições Políticas
5.2.3.4.2) Organização Feudal
5.2.3.5) Terceiro Período da Idade Média - Séculos
XI,XII , XIII
5.2.3.5.1)
Condições Morais
5.2.3.5.2)
Condições Políticas 5.2.3.5.3) Evolução Teórica 5.2.3.5.4) Evolução Práticas
5.2.3.6) Decomposição do Regime
Católico Feudal
5.2.4) Idade Moderna - Primeira
Fase do Mundo Moderno - Século XIV e XV
5.2.4.1)
Evolução Teórica
5.2.4.2)
Evolução Prática
5.2.5) Idade
Moderna - Segunda Fase do Mundo Moderno
5.2.5.1)
Explosão Protestante
5.2.5.2)
Reforma Católica
5.2.5.3)
Anarquia Política
5.2.5.4)
Retrogradação Política
5.2.5.5)
Evolução Teórica
5.2.5.6)
Evolução Prática
.5.2.5.7)
Situação Proletária
6) Grande Crise
Moderna a partir do Século XVIII
6.1)
Retrogradação Sistemática
6.2)
Preparação da Grande Crise
6.3)
Revolução Francesa
6.4)
Retrogradação Imperial
6.5)
Resultados Políticos
6.6)
Revolução Proletária
6.7)
Soluções Normais.
7) Revolução Industrial
- Século XIX - 1850 - Sindicatos.
7.1
As Grandes Guerras Mundiais -
Nacionalismo
7.2
O Mundo Dualista - O Mundo Tecnológico
7.2.1 O
Imperialismo Americano - Democracia
Capitalista - Os Grandes Blocos Econômicos - O
Mundo Individualista - Egoísmo
7.3)
O Neo-Liberalismo e a Plena Desordem
Imoral - Internet
Viagens Interplanetárias - Orgia
Trilhonária
8) PERÍODO
INFORMACIONAL E DA CONTURBAÇÃO
GLOBAL------------------1990 / -2015
9) Transição Final da Evolução Humana - ou Transição
Ocidental – Crise Climática 2.050
9.1
Transição Final da Evolução Humana -
Organização
Temporal da Evolução Final - Organização
Espiritual
das fases de Transição - Concepção Social do Futuro.
10) Período DO PLENO ENTENDIMENTO POSITIVO -----2200 -
2500
11) O Mundo Sociológico - Sociocracia Trabalhista - Altruísta.
A
CIÊNCIA
SOCIOLOGIA
POSITIVA ou CIENTÍFICA
1)
Objeto, Posição Enciclopédica e Plano da
Sociologia Positiva.
A
Humanidade, hoje em dia, parte de uma Organização Social, que repousa
sobre o Teologísmo e a Guerra, e
tem evoluído pouco a pouco, por ela
mesmo, versos uma organização mais moderna, a qual força uma união desordenada
no Presente, e que será em
Futuro não muito longínquo, lastriada harmoniosamente sob as bases :
das Artes do Belo e do Bom- O Culto, tendo como
fundamento O Amor por Princípio ; (Sentimento)
das 15 Leis Universais
e das 7 Ciências - O Dogma,
tendo
como fundamento a Ordem por
Base; (Inteligência)
das Disciplinas Individual, Familiar, Pátria e Planetária - O Regime, tendo como Objetivo, o Progresso por Finalidade
(Caráter ou
Ação)
Esta marcha é
nitidamente visível na história da raça Branca, atualmente a mais avançada em civilização,
no campo subjetivo cientifica e no objetivo tecnológico, é uma verdade; no
entanto no campo sentimental Altruísta, perde enormemente para a raça Negra; e
finalmente a raça Amarela que sobrepuja as demais, na voracidade do trabalho. A
mais canalha é a branca, a mais imoral, e que tem transmitido estas
desqualificações humanas às demais raças, pelas condições políticas e
econômicas do momento.
A Civilização, em
um dado momento, é representada pelo somatório das resultantes da Forma de Sentir,
de Pensar e de Agir, dos Seres Humanos, dentro da Humanidade.
Este somatório, que provoca a união, que tem a sua origem em uma gama de
filosofias, crenças e religiões, faz surgir estes grupos semi-harmônicos
sociais, de hoje em dia.
Estas
formas de sentir, de pensar e agir se modificam em função dos valores e das
grandezas dos desenvolvimentos da Inteligência Humana e fornece uma direção
geral para gerar uma Opinião Pública.
Elaborar a
Historia da civilização é, portanto elaborar a historia das doutrinas ou
religiões, que tem sucessivamente servido de guia à Humanidade.
Para esta reforma
ser possível, devemos adotar o lema “conservar melhorando”, preferindo sempre a
evolução em vez da revolução e propondo para resolver a questão Social,
um remédio não apenas econômico e político, sobretudo intelectual e moral; factível de ser
executado, por uma Educação Positiva Global; que jamais foi quimérica, e hoje em dia, não mais
interpretada como Utópica, pois sempre
foi planejada com bases Positivas ou
Científicas.
1.1 – Objeto, Fim
e Método da Ciência Sociologia Positiva
É com base na Dinâmica da Filosofia da História*, que se encontra a
Definição desta Ciência.(*) http://plato.stanford.edu/entries/history/
A Sociologia
Positiva é a Ciência que tem por Objeto o
Conhecimento do Organismo Social e do Desenvolvimento de uma Sociedade, isto é,
do Estudo da Ordem
e do Progresso ( Normal e {Patológico[
Ordem Retrógrada e Progresso Anárquico ]} ; a Sociologia tem por Fim o estabelecimento das relações
Naturais – Leis Naturais, através das quais, sendo conhecidas as formações e a
estrutura de uma Sociedade, podemos prever as suas condições presentes e futuras de existência e de seu
comportamento; a Sociologia tem por Método a filiação histórica que é o modo de raciocinar
pelo qual induzimos através da contemplação de fenômenos sucessivos. Nota:
Devido ao fato de que na investigação sociológica tem-se como fontes de
observação dos Vestígios Religiosos (Sentimentos);
Científicos (Inteligência) e de Política ( Ações- Caráter), não se pode
como na Ciência Moral conhecer tão profundamente os fatores Sentimentais que
criaram tais vestígios; isto não significa que não tenham estado presentes,
isto é, participado, pois nada é indiferente perante o Sentimento, apenas, a
parte Sentimental é profundamente analisada na Ciência Moral. Vide o Livro a
Ciência Moral Positiva de P. A . Lacaz – 212 -
2001, para maiores conhecimentos sobre esta última Ciência, da Escala
Enciclopédica. http://www.doutrinadahumanidade.com/livros/ciencia_moral_positiva_r22.pdf
A palavra Sociologia foi usada pela primeira
vez na Filosofia Positiva, como
equivalente a expressão Física Social (pág.
252 do volume 4) e na Política Positiva (pag. 403 do volume I). Augusto. Comte
lastimou ter criado a composição híbrida deste vocábulo. No entanto ele
afirmava que a imperfeição gramatical foi compensada
pela aptidão direta de tal estrutura,
para lembrar a união histórica das duas fontes antigas da civilização moderna;
uma a mental e a outra social - Grécia e Roma.
Do
latim - Socius
Do
grego - logos
1.1.0–
Generalidades
Como o nosso assunto é baseado na
Filosofia Positiva e na Política Positiva, de Augusto Comte, é de bom alvitre
pincelarmos, as concepções fundamentais, desta Filosofia e desta
Política, para facilitar o estudo e a compreensão da Ciência Sociologia
Positiva :
1) A Primeira
consiste na distinção, que ela estabelece entre os Seres e os Fenômenos, ou
Atributos, ou Propriedades comuns aos Seres, para o estudo dos corpos.
Na multiplicidade
infinita de objetos, que lhe oferece o espetáculo do mundo; a principio o Homem
só vê conjuntos, isto é,
indivíduos produzindo atos simples; só constata. Somente depois de um longo
período, consegue decompor, cada um destes seres observados, cada qual das
ações que o impressionam, separando por uma operação mental, sempre delicada,
conhecida dos positivistas, por ABSTRAÇÃO
- os elementos de cada efeito, as partes de cada conjunto, isto é, as
propriedades comuns a tantos indivíduos ou seres distintos. http://sccbesme-humanidade.blogspot.com.br/2012/12/teoria-positiva-da-abstracao.html
Perceber em diversos seres (objetos) uma propriedade
comum, e conceber tal propriedade independente destes seres, é fazer Abstração.
Por exemplo, o
ferro, a madeira, ou a cortiça, dão a quem a segura, a ideia de um determinado
peso; mas trata-se de uma idéia concreta, e que assim permanece enquanto não
for separada dos objetos, mais ou menos pesados, onde eles estavam misturados.
Para que nós
percebamos a ideia de peso, fazendo abstração; cumpre que cheguemos, ao
considerar o fenômeno do peso, em si mesmo, independente dos corpos em que ele
esteja sendo analisado.
O peso torna-se
então um fenômeno abstrato, caracterizado por certo numero de propriedades
constantes, que se pode achar, onde quer que exista um objeto que possamos
perceber seu peso.
A aptidão para
abstrair, ou a faculdade mental de observação abstrata, que pertence à
organização cerebral do homem e dos animais superiores (1), consiste pois, em
reconhecer as propriedades ou atributos
ou fenômenos comuns aos diferentes corpos ou seres, fixando-os na
Inteligência, com suficiente persistência para poder, em seguida, raciocinar
sobre eles.
Por exemplo,
consideremos um prisma de vidro, regularmente talhado, semelhante aos que são
utilizados pelos físicos, para demonstrar a composição da luz. Este objeto tem
uma constituição química definida.
Vibra e soa quando é percutido; é, portanto sonoro.
Torna-se eletrostático quando
atritado. Apresenta uma temperatura
particular. Tem certo peso e uma certa
forma geométrica definida. Seu volume
depende das superfícies que o
circunscreve. Estas superfícies têm linhas
que as limitam. Estas linhas têm entre si relações de comprimento, das quais depende o volume do corpo.
Se aplicarmos à
estes comprimentos, uma medida comum, suas relações finalmente se exprimirão, em simples relações de número. E
assim chegaremos finalmente à nossa análise, as puras noções de quantidade, além das quais nada
existem que possa ser claramente percebida pela Inteligência.
Nesta
decomposição gradual, acabamos de por em evidencia os atributos, propriedades
ou fenômenos (todos estes termos são sinônimos) que apresenta nosso cristal. O
que fizemos foi analisá-lo.
A combinação em
sentido inverso, destas diferentes qualidades, reproduziria a realidade
material, o que chamamos estado concreto do corpo.
Afastemos ou
desmembremos pela operação cerebral, todos os atributos ou fenômenos
relacionados com a ordem química, física e matemática, a menos, das
relacionadas com as referentes aos atributos eletrostáticos, sobre os quais
vamos concentrar nossa atenção.
Comparemos a
atividade eletrostática vidro, com os atributos semelhantes, que em certo grau,
outros corpos manifestam, quando submetidos à idêntica análise.
Isolemos este
atributo, comuns das respectivas sedes ou dos corpos que as apresentam, e vamos
estudá-las, nas circunstancias de sua produção; nas suas variações de
intensidade, em todos os seus efeitos, e desta forma teremos realizado a
Operação de Abstração, e não somente, a observação abstrata, mas a teoria
abstrata da eletricidade, no que diz respeito ao seu modo estático.
Podemos
observar que para Abstrair, nossa inteligência processa por meio de duas fases
operacionais lógicas inseparáveis, embora distintas; numa, decompõe o corpo em
seus constituintes atributos: é a análise, ou observação abstrata; na outra,
estuda o atributo comum à vários corpos, pela meditação abstrata.
Augusto Comte
formulou esta operação, da seguinte maneira: “generalizando por Abstração a teoria isola cada fenômeno de todos
os outros, que realmente o acompanham, para compará-lo aos efeitos semelhantes,
que todos os outros comportam, mesmo quando hipotéticos.” * ( * Com referência a esta grande
questão da Abstração procure a Obra de Augusto Comte: Sistema de
Filosofia Positiva, Sistema de Política Positiva e Síntese Subjetiva ; Pierre
Lafitte : Curso de Filosofia Primeira. Os Grandes Tipos da Humanidade, t.1 e2 ,
sobretudo a apreciação de Arquimédes – Dr. Bazalgette - A Política Positiva; P. A . Lacaz e H. G. Costa, o Livro Manobre
Você Mesmo o Seu Destino.
A Abstração
substitui a contemplação direta dos Seres, pelos estudos das existências.
A extensão, o
movimento, o peso, a temperatura, o som, a luz, a eletricidade, a composição
química, e tantas outras análises isoladas pela
observação abstrata dos corpos, sobretudo, dos de ordem inferior,
pedras, minerais, montanhas, rios, mares, astros, representam a existência física.
Os fenômenos da vida vegetativa e animal, observados nos seres, mais complexos;
flores, árvores, cães, cavalos, homens, etc, constituem a existência vital. Finalmente os acontecimentos que se notam entre os povos,
na realidade, seres mais elevados, que constituem a existência social.
Refrisando,
alertamos que são de acordo com esses diversos modos de existência –
geométrica, mecânica, física, química, biológica, social e moral, que a Meditação** indutiva e dedutiva, institui
finalmente as grandes construções positivas ou científicas, que representam a Ordem Universal.
(***) Desde logo, a previsão intelectual é a base da ação, e ela se
aplica com maior eficácia à vida Industrial e Altruísta, própria do futuro, que
com relação à existência militar do passado, que provoca na Atividade Prática
pelo regular da inteligência, impulsionando-a a estudar a Ordem Universal, para
aperfeiçoa-la nas expressões harmoniosas relativas ao Gran Meio, Gran Fetiche e
ao Gran Ser. (Gran Meio = Ciência dos Espaços Cerebrais – Neurologia e
etc.) (Gran Fetiche = Ciência do Planeta
Terra) ( Gran Ser = Ciência da Humanidade =
Família, Pátria e a Evolução da Humanidadade) Entende-se
por Humanidade o Conjunto dos Seres Convergentes, do passado, do futuro e do
presente, que concorreram, concorrerão e concorrem, para a melhoria Social e
Moral do SER HUMANO, no reino da Mãe Terra e agora nas viagens
Interplanetárias..
(**) Vide na exposição sobre Teoria da Abstração – Teoria
Cerebral de Augusto Comte.
Entretanto é
necessário, que sempre nos lembremos, de que a Abstração, mesmo aplicada às
ciências, não basta para dar ideia exata da realidade, e que na prática, somos forçados a aceitar as relações diretas com
todos os seres****, considerados como indivíduos, ou sinteticamente, sem os
decompor em seus elementos abstratos. (****) São
todas as informações que entram no nosso Encéfalo através dos 8 sentidos.
É desta
forma que todas as partes do saber concreto, da ciência – saber abstrato; como
a cosmografia, a história natural, a antropologia, etc., adquirem grande
importância; mas não devemos esquecer, que só o saber abstrato permitiu, que
eles se constituíssem. O que seria a História Natural sem a Física, sem a
Química e sem a Biologia? O que seria a própria Antropologia sem a Biologia e a
Sociologia?
As Leis
concretas, que sem dúvida, determinam suas ações, são muito complicadas, para
que possamos chegar às suas descobertas. Pelo contrário, as Leis Abstratas, que
regem os diversos modos de existência, ou as diferentes categorias de fenômenos
que apresentam, são tão acessíveis, que podemos convenientemente concebe-las e
explicar as atividades, de que são dotadas.
Vai daí, que colocamos; como podemos estudar em conjunto a
Atmosfera? Como descobrir suas Leis Naturais? Pois algumas décadas atrás ainda permaneciam mal conhecidas, que ainda
não possibilitam definir a exata precisão das condições climáticas, etc. . Mas
foi com o cientista holandês Christophorus
Henricus Didericus Buys-Ballot
(1817-1890), que ajudou a assentar as bases da meteorologia moderna e
desenvolveu um sistema de observações meteorológicas reconhecido
internacionalmente. {Entende-se por Meteorologia,
o estudo científico da atmosfera da
Terra . Inclui o estudo das variações diárias das condições atmosféricas
(meteorologia sinóptica), o estudo das propriedades elétricas, ópticas e outras
da atmosfera (meteorologia física); o estudo do clima e das condições médias e
extremas durante longos períodos de tempo (climatologia), a variação dos
elementos meteorológicos
perto do solo numa área pequena (micro meteorologia) e muitos outros fenômenos.
No estudo das camadas mais altas da atmosfera (superiores aos 20 km)
costuma-se utilizar técnicas e disciplinas especiais. Este estudo tem o nome de
aeronomia. O termo ‘aerologia’
aplica-se ao estudo das condições atmosféricas a qualquer altitude.
Compreende-se por Atmosfera, mistura de gases que rodeia um objeto celeste
(como a Terra) quando esse conta com um campo gravitacional suficiente para
impedir que escapem. A atmosfera terrestre está constituída principalmente por
nitrogênio (78%) e oxigênio (21%). O 1% restante é formado por argônio (0,9%),
dióxido de carbono (0,3%), distintas proporções de vapor de água, e traços de
hidrogênio, ozônio, metano, monóxido de carbono, hélio, neon, criptônio e
xenônio. A atmosfera se
divide em vários níveis. Na camada inferior, a troposfera, a temperatura chega
a cair 5,5 °C para cada 1.000 m. É a camada na qual se forma a maior
parte das nuvens. A troposfera se estende até uns 16 km nas regiões
tropicais e até uns 9,7 km em latitudes temperadas. A seguir vem a
estratosfera. Na sua parte inferior, a temperatura é praticamente constante.
Dentro da camada de ozônio, entre 19 e 48 km, aumenta mais rapidamente,
fazendo com que, nos limites superiores da estratosfera, quase a 50 km
sobre o nível do mar, chegue a ser quase igual à da superfície terrestre. O
estrato chamado mesosfera, que vai de 50 a 80 km, se caracteriza por uma
marcada queda da temperatura à medida que vai aumentando a altura. A camada que se estende desde os 80 km
até os 640 km recebe o nome de ionosfera, devido à concentração
relativamente elevada de íons. também é conhecida como termosfera, por causa
das altas temperaturas (em torno dos 400 km se atinge os 1.200°C). A
região além da ionosfera, recebe o nome de exosfera e se estende até
9.600 km, constituindo o limite exterior da atmosfera} Mas hoje em dia já podemos avaliar sistematicamente por exemplo por um Modelo adiabático da atmosfera
terrestre compatível com o aquecimento global e o efeito estufa http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172012000300010
Dinâmica Climática - http://docente.ifrn.edu.br/nisiaparis/materialdidatico/dinamicas-climaticas
O mesmo se dá, e
com maior razão ao se tratar de Seres mais complexos com o envolvimento da
Sociologia Política (Economia Política) e a própria Antropologia Moderna que se
mescla com a Sociologia Positiva que Augusto Comte já havia definido no século
retrasado - XIX , com maior amplitude e clareza, as suas Leis Naturais.
{Entende-se por Antropologia, estudo dos seres humanos de uma perspectiva biológica,
social e humanista; mas de forma
desorganizada}. Esta ciência divide-se geralmente em dois grandes campos: a
antropologia física, que trata da evolução biológica e a adaptação fisiológica
dos seres humanos, e a antropologia social ou cultural, que se ocupa das formas
em que as pessoas vivem em sociedade, ou seja, as formas de evolução de sua
língua, cultura e costumes.
1. A antropologia é fundamentalmente multicultural. Os primeiros estudos antropológicos analisavam povos e culturas não ocidentais, porém seu trabalho atual concentra-se, em grande parte, nas modernas culturas ocidentais (as aglomerações urbanas e a sociedade industrial). Os antropólogos consideram primordial realizar trabalhos de campo e dão especial importância às experiências de primeira mão e, por isso, participam de atividades, costumes e tradições da sociedade.
A antropologia surgiu como campo diferenciado de estudo em meados do século XIX. Nos Estados Unidos, o fundador desta disciplina foi Lewis Henry Morgan, que pesquisou em profundidade a organização social da confederação iroquesa. Na Europa, seu fundador foi Sir Edward Burnett Tylor, que construiu uma teoria sobre a evolução humana que atribuía especial atenção às origens da religião. Tylor, Morgan e seus contemporâneos ressaltaram a racionalidade das culturas humanas e argumentaram que, em todas as partes, a cultura humana evoluía para formas mais complexas e desenvolvidas. Bronislaw Kasper Malinowski, fundador da escola funcionalista de antropologia, afirmava que as organizações humanas deviam ser examinadas no contexto de sua cultura.
2. ANTROPOLOGIA-FÍSICA
A antropologia
física ocupa-se principalmente da evolução humana, da biologia humana e do
estudo de outros primatas, aplicando métodos de trabalho utilizados nas
ciências naturais. No campo
da evolução humana, destacam-se os trabalhos dos paleontólogos Louis Seymour
Bazett Leakey, sua esposa Mary Douglas Leakey e seu filho Richard Erskine
Leakey, os quais descobriram fósseis, utensílios de pedra e ossos dos primeiros
hominídeos. Outros ramos importantes da antropologia física é o estudo dos
povos contemporâneos e de seus diferentes traços biológicos e genéticos, em
relação com o ambiente cultural e social. O estudo dos primatas, seu
comportamento, hábitos e costumes, constitui uma dimensão comparativa essencial
da antropologia para conhecer os antepassados do ser humano. A antropóloga
britânica Jane Goodall dedicou anos à observação dos chimpanzés no parque
nacional da Tanzânia, descobrindo uma relação de comportamentos e habilidades
surpreendentes.
3. ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL.
Grande parte da investigação antropológica baseia-se em
trabalhos de campo levados a efeito nas diferentes culturas. Entre 1900 e 1950,
aproximadamente, estes estudos eram orientados a registrar cada um dos
diferentes estilos de vida antes que determinadas culturas primitivas sofressem
a influência dos processos de modernização e europeização. Tais trabalhos de
campo que descrevem a produção de alimentos, as organizações sociais, a
religião, a vestimenta, a cultura material, a linguagem e
demais aspectos das diversas culturas, é o que se conhece por etnografia. A
análise comparativa destas descrições etnográficas, que buscam generalizações
mais amplas dos esquemas culturais, as dinâmicas e os princípios universais, é
o objeto de estudo da etnologia. No campo da antropologia social e cultural são
importantes as abordagens de Margaret Mead, Franz Boas, Alfred Louis Kroeber e
Claude Lévi-Strauss.
4. MÉTODOS E
APLICAÇÕES.
Existem tantos métodos de pesquisa quanto temas de
estudo. Na arqueologia, a técnica do carbono radioativo é talvez a mais
utilizada. Na antropologia social e cultural, os estudos baseiam-se nos métodos
de observação participante dentro de uma comunidade ou sistema social. Sem
dúvida, hoje a investigação exige outras ferramentas metodológicas como as
entrevistas estruturadas e as provas psicológicas.
5. TENDÊNCIAS ATUAIS
A antropologia moderna está se convertendo pouco a pouco
em uma ciência aplicada, já que os pesquisadores estão se concentrando em
aspectos sociais como saúde, educação, proteção do ambiente e desenvolvimento
urbano. São muitos os antropólogos contratados por organismos públicos,
instituições de pesquisa, grupos independentes de pressão, organizações
indigenistas e agências sanitárias para realizar trabalhos de campo em
ambientes culturais, como projetos educativos, sanitários ou programas de
desenvolvimento agrícola em regiões rurais. O deslocamento para o estudo de
sistemas mais heterogêneos e diversificados, assim como o auge dos métodos
quantitativos de pesquisa, hoje necessitam do apoio de diferentes
profissionais, incluídos os assessores estatísticos, biólogos, sociólogos e
demais colaboradores”
Em compensação, a
astronomia, a física, a química, a biologia e a própria Sociologia Positiva,
sendo esta última, que estuda a existência social e não o Ser humano
individualmente, no que se refere ao seu estado psíquico, pela Ciência Moral,
que subordina a Sociologia, desvendam-nos suas Leis Naturais, permitindo
verdadeiras profecias científicas, sobre o encadeamento dos fenômenos ou
acontecimentos, que constituem seu
objeto.
É pela Teoria da
Abstração, percebida por Augusto Comte o ponto de partida, isto é, a fonte de
onde origina toda Ciência, toda a construção psíquica real e toda a verdadeira
coordenação.
Todas as Pesquisas
Teóricas, para serem Positivas ou Científicas devem pôr em prática, com base
nos estudos das existências (extensão, movimento, peso, calor, combinação,
material, vitalidade, sociabilidade, e etc. ), e deixando as dos Seres ou dos
Indivíduos à investigação Prática, Agrícola, Industrial e Artística.
Filosoficamente,
só as Leis Abstratas são acessíveis e mesmo indispensáveis; pois sem elas não
conheceríamos suficientemente nenhuma existência, ou se quer, um simples Ser.
Somente pela
Abstração é possível revelar uma Ordem Fundamental, Universal, resultante da
coordenação genérica de Existência; somente ela, nos permite instituir, um
grande ponto, que é, a nossa atuação sobre o duplo meio exterior, fazendo-nos
conceber sistematicamente, todos os casos de possível modificabilidade, ao
invés de agitar-nos, como perdidos, em semelhante pesquisa.
Cumpre ainda ao se
referir à Abstração Cientificamente Aplicada, o processo lógico; aliás, próprio
da Filosofia Positiva, processo este, do estudo dos corpos, sob o duplo aspecto
Estático e Dinâmico; o que vale dizer, ao seu estado de repouso ou atividade, o
qual permite chegar a uma aproximação, ainda mais rigorosa e mais completa da
realidade.
Este processo pode
levar também ao mesmo tempo, a questão da Abstração, por outro modo insolúvel, o
da transcendência
e da Imanência das propriedades, formula pedantesca e modernizada,
de opiniões antigas e muito antagônicas sobre a atividade dos Seres.
Exemplifiquemos:
As propriedades seriam Transcendentes, se
considerássemos os Seres, da forma como os deístas apregoam, como inertes, só
agindo pelas vontades sobrenaturais exteriores; deuses, semideuses e outros
agentes de igual valor.
Seriam Imanentes,
se encarássemos estes atributos, ou fenômenos, tais como o movimento, o som, a
eletricidade, a afinidade química, a contractilidade, etc. , como entidades,
fluidos, energias ou éteres, residindo nos seres; embora distintos deles, como
afirmam os metafísicos; ou então se considerássemos todas estas qualidades como
propriedades naturais dos corpos; neles tendo a sede habitual, permanecendo
entretanto independentes, como se os órgãos, ou outras quaisquer partes só lhes
servissem de substratos materiais. Esta ainda é a opinião de quase todos estes cientistas. Isto que
acabamos de descrever é um resto de filosofia metafísica, e que os positivistas
a muito tempo já puseram por terra e
jamais poderemos admitir.
Para esta
filosofia metafísica só há corpos em repouso e em movimento, aptos a agir ou em
exercício; em estado estático ou dinâmico, apresentando propriedades diferentes
em ambos os casos. Nunca o Ser ou o órgão, que manifestam as propriedades de
extensão, de peso, de som, de luz, de sensibilidade, de motricidade, e etc.,
poderiam ser separados de uma destas propriedades, que são seus atributos ou
fenômenos naturais, suas maneiras de terem, suas qualidades intrínsecas.
Os Seres ou Corpos
estão em equilíbrio ou agitados, são pesados, sonoros, luminosos, elétricos,
sensíveis, contráteis, etc. . Porém, nunca o equilíbrio, o movimento, o calor,
o magnetismo, etc. existem isoladamente, em estados de entidades independentes
da própria matéria, inorgânica ou orgânica, da qual estas propriedades são
meros atributos ou fenômenos
inseparáveis.
É bom que se
repita, que só por um artifício lógico, por meio da operação da nossa
Inteligência; resumindo, por Abstração, é que separamos dos corpos suas
propriedades, afim de estudá-las mais detalhadamente.
Pelo enfoque
Positivista, que analisa os “como ocorrem os fenômenos” e não os porquês; e
eliminando totalmente a forma de pensar por
causa e efeito; vendo
as coisas como de fato são, não há pois, nem Transcendência,
nem Imanência.
As Propriedades
não são outra coisa que aquilo que lhe define as qualidades, isto é, os
fenômenos materiais, intelectuais e morais, em ação.
Os Substantivos,
pelos quais designamos os atributos comuns a todos os corpos, ou a vários
dentre eles; não representam seres reais, mas imagens do exterior, abstraída
pelo nosso encéfalo. – Não há peso, não há calor, não há vida, etc., mas há
corpos pesados, quentes, vivos; vale dizer, corpos dotados destes diferentes
modos de existência.
Finalmente, com
relação a este tópico, podemos garantir, que a matéria é eminentemente ativa, não somente naquelas
conhecidas como orgânicas, que ,apresentam as propriedades já bem definidas em elevadas sensibilidade e motricidade, mas
ainda, a dita inorgânica, que possuem todas as propriedades físicas e químicas.
1.1.1-
Noção Precisa de LEI.
A
Segunda concepção fundamental da Filosofia Positiva, que a caracteriza
essencialmente, é a noção de Lei Natural,
pois ela considera todos os fenômenos reais, isto é, observados, como estando
sujeitos a relações imutáveis, mas de diversas intensidades.
“Esta ciência estuda a existência Social, as Leis Naturais
dos fenômenos Religiosos, Políticos e Científicos, onde o homem vivendo em
sociedade vive em uma ordem humana coletiva”
Augusto
Comte – Filosofia Positiva – Vol. IV,V e VI; Política Positiva Vol. II, III e
IV; Catecismo Positivista.
Estas Leis Naturais Estáticas e Dinâmicas,
explicam o consensos e a evolução em toda a Sociedade.
CONTINUA – O RESTANTE DO LIVRO FICARÁ PRONTO EM DEZ 2015
Já Está no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional..
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